quarta-feira, 13 de junho de 2007

Perdeste-te em mim…


Nas curvas do meu corpo te perdeste…
Beijaste-me de uma ponta à outra…
Acariciaste-me como nunca antes o tinhas feito…
Beijaste-me suavemente…
Com as tuas mãos a acariciarem cada canto de mim…
Dava uma sensação de toque de penas…
De tão suaves que eram…
Mas sentidas de uma forma intensa…
Arrepiavas-me a pele…
Fazias-me estremecer…
O toque dos teus lábios no meu corpo…
Na minha boca…
Na minha pele…
Perdeste-te em mim…
Dentro de mim…
Dentro do meu corpo…
Será que te queres voltar a encontrar ou preferes voltar a perder-te?!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Desejo incontrolável

Numa destas noites quentes ele acompanhara-me a casa depois de termos tomado e saboreado o café.
Ele estava extraordinariamente provocante, nunca antes havia deslumbrado tamanha beleza, encontrava-se lindo, barba de três dias, hum… como gosto daquela barba por fazer… dá-lhe um ar tão, mas tão sexy.
Encontrava-me a ombreira da porta a falar com ele, entre trocas de olhares, entre a subtileza do seu olhar que deslizava sobre o meu decote terminando e recomeçando nas minhas pernas bem junto ao tornozelo.
Desejava-o e ele também.
Ambos queríamos o mesmo, bastava um olhar para o sabermos.
Mas resistindo à tentação tentávamos disfarçar, mal muito mal, virou costas despedindo-se de mim já estava a espera do elevador quando eu corri em seu encontro, as minhas mãos entrelaçaram-se no cimo do seu pescoço, beijando-o de uma forma tão intensa e tão excitante que ele não foi capaz de se afastar.
As suas mãos repousaram na minha cintura descendo até ao rabo, apalpando-o, os meus dedos acariciavam os seus cabelos, afagavam-nos, brincava com eles.
Arrastou-me para o interior do apartamento, fechou a porta e encostou-me a ela.
Em segundos o meu vestido encontrava-se no chão…
As nossas mãos exploravam os nossos corpos explorando cada vez mais e desejando ainda mais e mais…
Levantei uma das pernas para que ele me penetrasse até fundo, ele agarrou-a com força, apertando e encostando-me ainda mais contra o frio da porta.
Entrou em mim com uma suavidade incrível, como nenhum antes o conseguira…
Movimentava-se de forma delicada mas extraordinariamente excitante, era impossível resistir a tamanha tentação…
Os gemidos foram-se soltando a uníssono, estávamos nas tintas para que os vizinhos nos pudessem ouvir, naquele momento apenas nós existíamos, nós e o nosso desejo, nada mas existia.Os beijos trocados, as trincas marotas no lóbulo da orelha, os beijos no pescoço, nos ombros, a intensidade da penetração fizeram com que não demorasse muito para que ambos atingíssemos o orgasmo, assim, ao mesmo tempo.